18/07/2022

Especialista explica porque reter talentos gera lucro para empresas e dá dicas para os gestores

Nos últimos anos, empresas e líderes enfrentaram dificuldades para reter talentos. De acordo com a Pesquisa de Consultoria Robert Half, o turn over, ou seja, a rotatividade de funcionários teve um crescimento de 38% nos últimos três anos, no mundo, e no Brasil esse número passa para 82%. Os números não são positivos para os empreendimentos, e o professor do Centro Universitário Una Uberlândia, que integra o ecossistema Ânima Educação, Ivando Nonato, explica o porquê, e dá dicas aos empreendedores para reter talentos. 

Ivando esclarece que essa alta rotatividade de profissionais e baixa retenção de pessoas acontece atualmente devido a diferentes fatores. “O primeiro deles é que os profissionais contemporâneos estão mais imediatistas, algo típico da geração que está entrando no mercado de trabalho neste momento. Eles buscam alcançar posições dentro da empresa de forma mais rápida, e quando isso não acontece,  eles acabam aceitando ofertas de outras organizações mesmo que incluam apenas um pequeno ganho adicional ou pequenas mudanças de posição”, explica. Ivando comenta também uma outra possibilidade: "Por outro lado, as organizações visando uma lucratividade maior deixam de tratar as pessoas como prioridade investem em tecnologia, máquinas e equipamentos, sem perceber que o seu maior patrimônio são as pessoas", argumenta o professor.

Ainda segundo o especialista, não encontrar e manter essas pessoas na empresa prejudica tanto a competitividade do negócio, quanto o lucro. “São diversos prejuízos. Financeiro, porque ela vai gastar mais recursos para treinar várias pessoas diferentes sem uma mesma função, além disso, gastará mais recursos de 'tempo' porque até o novo contratado atingir o nível esperado de produtividade vai demorar um tempo maior. São fatores objetivos e subjetivos que irão afetar”, pontuou Ivando.

Ivando ressalta que empresas, independente de seu porte e área de atuação, precisam de estratégias de retenção de talentos para que custos de uma alta rotatividade como despesas de rescisão de contrato de trabalho, do recrutamento e seleção, treinamento, período de adaptação e outras variáveis, não afetem o negócio. Além do tempo e processos que ficam parados durante todo o período de contratação de uma outra pessoa.

Para colaborar com pequenos, médios e grandes empreendedores, Ivando dá algumas dicas e práticas que podem ser adotadas para reter talentos. Segundo ele, escutar é um dos pontos principais: "É necessário que o líder escute os seus funcionários, para que entenda quais são as necessidades, os desejos, em que momento de vida os colaboradores estão e assim, dentro do possível, propicie um ambiente de trabalho mais agradável e propício para que eles possam realizar suas necessidades e desejos a partir do trabalho. Ivando finaliza reforçando a importância de se pensar no clima organizacional. "Todos nós sabemos que a maioria das pessoas tem mais tempo dentro das empresas, do que de seus próprios lares, por isso, é necessário que esse ambiente seja acolhedor, propício à inovação e confortável. Esse é caminho", reforça ele.

Sobre a Una

Com 60 anos de tradição em ensino superior, o Centro Universitário Una, que integra o Ecossistema Ânima, oferece mais de 60 opções de cursos de graduação. Está entre os melhores centros universitários do país, pelo MEC, e é destaque na edição 2021 do Guia da Faculdade, iniciativa da Quero Educação com o jornal O Estado de São Paulo. Pelo ranking, a maioria dos seus cursos foi classificada positivamente. A instituição preza pela qualidade acadêmica e oferece projetos de extensão universitária que reforçam seus pilares de inclusão, diversidade, acessibilidade e empregabilidade.

Una, sua parceira de vida.

Quer saber mais sobre a Una, acesse: www.una.br

Sobre a Ânima Educação

Com o propósito de transformar o Brasil pela educação, a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com aproximadamente 350 mil pessoas, composta por mais de 332 mil estudantes e cerca de 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior e em mais de 570 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.

Em 2021, a Ânima conquistou o 1º lugar no setor de serviços e ficou na 45ª posição no ranking das 150 empresas mais inovadoras do Brasil pelo Prêmio Valor Inovação – parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC. Além disso, foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.

A visita do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais e MEC à unidade, aconteceu neste mês e na oportunidade foram avaliadas dezenas de critérios em relação à graduação e a Faculdade, como a infraestrutura, projeto pedagógico e qualidade do corpo docente.


Legenda:
Créditos: